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Votos traídos: a corrupção na FIFA

  • Gabriel Oliveira
  • 2 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

As denúncias de corrupção na FIFA (Federação Internacional de Futebol) tem sido alvo de debates acalorados na mídia. Tudo começou com a traição dos dois homens mais poderosos do futebol, que pode ser considerada o estopim do caso FIFA no dia 31 de maio.

Chuck Blazer e Jack Warner eram amigos por duas décadas e tinham o poder de comandar a CONCACAF (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe). Blazer era secretário geral e Warner, presidente. Em uma sala de reuniões da FIFA, Mohammed Bin Hammam, presidente da Federação Asiática, estava com uma lista dos nomes das pessoas que supostamente iam apoiar o Catar. Porém Mohammed não sabia que, ao seu lado, estava Blazer, observando os nomes, e, entre eles, estava o nome de Warner, ou seja, o presidente do futebol dos Estados Unidos estava traindo os americanos, votando a favor do Catar.

Warner negou ter recebido propina, porém Blazer nunca o perdoou, havia suspeitas desde o dia em que o Catar foi eleito. Em 2011, Blazer foi detido na rua de New York pelo FBI por não ter declarado sua renda. Ele teve duas opções: ou colaborar com as investigações, ou ser preso. Ele preferiu a primeira opção. Escondido em seu chaveiro, foi colocado um gravador, que ao participar das reuniões da FIFA, o FBI sabia o que tinha ocorrido na reunião.

A descoberta não demorou muito a aparecer, quando os agentes americanos rastrearam US$11 milhões não declarados por Blazer, quem perdeu US$1,9 milhões e concordou em devolver quando for sentenciado.

Warner também estava entre as negociações de propina de US$10 milhões para acontecer a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. O ex-presidente da CONCACAF e ex-membro da FIFA, Jack Warner, se entregou à polícia em Trinidad e Tobago.

Mohammed Bin Hammam pagou Jack Warner para votar a favor do Catar e “trair” a CONCACAF

 
 
 

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